sexta-feira, 26 de março de 2010

Confesso.

E aí, vai ser desse jeito? Eu não te deixo com esperança que tu voltes, e tu não me deixas porquê? Sei bem que essa minha teimosia vai me machucar mais ainda no futuro, mas é tão bom te ver, ouvir sua voz... Que saudade de seu abraço, eu cheguei a me sentir tão segura com ele, saudade do seu toque, seus beijos doces, seus carinhos que não terei mais. Mas ás vezes parece que você está aqui ao meu lado, chego até a sentir teu cheiro, se fechar os olhos e imaginar um pouco, posso até te materializar em minha frente. Será que é assim que se sente também? Por que não me evitas? Por que não me expulsas de tua vida de uma vez? Ou quem sabe, se achar melhor, me liga, e diz que é comigo que quer ficar, pede pra eu voltar, que eu prometo te perdoar sem te julgar. Eu sei que a gente ia dar certo e ser feliz, eu nem tentaria se fosse de outra forma... Seria tão mais fácil pra nós dois, não precisaríamos dessa hostilidade e nem desse medo de abrir o coração. Eu confesso que não fiz por merecer, confesso que muitas vezes maltratei seu coração, mas eu nunca teria feito isso, se eu soubesse dos meus sentimentos, eu não sabia que por você me apaixonei. Nós tivemos uma chance, eu sei. O que eu queria saber mesmo é em que momento isso se perdeu, em que momento deixei de ser quem eu sou por tua causa, em que momento deixei me levar por seu encanto, em que momento estraguei o que tínhamos de melhor, se é que tivemos. Eu me enganei por tantas vezes, e quando finalmente achei que estava certa, eu me enganei novamente com você. Confesso que o que mais me machuca, é o fato de quase termos dado certo, quase ter me prendido à você, e ter me apaixonado de verdade, tudo isso em vão.

"Quase um amor, quase uma paixão, o "quase" é uma flor, que nasceu em vão..." (Jorge Vercilo)

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