quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Todo amor que houver nessa vida



Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida... nós na batida, no embalo da rede matando a sede na saliva, ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida, e algum trocado pra dar garantia. Que ser artista no nosso convívio, pelo inferno e céu de todo dia, pra poesia que a gente não vive, transformar o tédio em melodia... ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida, e algum veneno antimonotonia. E se eu achar a tua fonte escondida, te alcanço em cheio, o mel e a ferida e o corpo inteiro como um furacão, boca, nuca, mão e a tua mente não... ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida, e algum remédio pra dar alegria...
(Cazuza)

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